sábado, 21 de maio de 2011

ESQUEMA DO TRONCO INICIAL DA FAMÍLIA WERNECK

1º Quadro

Adiante se encontrará um ESQUEMA DO TRONCO INICIAL DA FAMÍLIA WERNECK com os dados coligidos até JOÃO VERNEK ou Berneque como rezam as certidões. Este foi o 1º Vernek da família constatado no Brasil, sem que se possa saber se era brasileiro ou português. Só se pode descobrir que morava no Pilar de Iguassú, onde morreu antes de 1722.
Seus ancestrais nos são desconhecidos. Não devemos alegar descendência de grandes senhores de outras nações sem os documentos comprobatórios.

Entretanto, sendo João Vernek português ou de origem portuguesa, e existindo em Portugal uma família Werneck Ribeiro de Aguilar, é de todo provávvel que os dois troncos sejam aparentados.

Nosso parente, o advogado Francisco Klors Werneck, em artigo no Jornal do Comercio de domingo, 26/01/1941, admite como certa a descendência, dizendo que João Berneque é - provavelmente - filho de Gaspar Werneck Ribeiro Aguilar.
A diferença de 55 anos, entre o nascimento de Gaspar (1767) e a morte de Vernek (1822) é muito pequena por se tratar de pai e filho, em dois patriarcas. São apenas conjeturas do Dr. Klors.

O Werneck, que pela história de Rocha Pombo, aparece em viagens pelo Amazonas, não é também o Lourenço, como supõe o Dr. Klors, porém sim, João dos Santos Varneque (vide resposta imediata de Virgilio Corrêa Filho, no mesmo Jornal, de 16-Fev-1941, sob o título - Werneck em Mato-Grosso).

De qualquer forma não altera nosso desiderato neste livro, que é unicamente descriminar a descendência até nossos dias dos parentes que estão na árvore de 1879, sem pesquisar a origem além da já conhecida, por julgarmos ser um trabalho já de sobra pesquisado sem proveito, por falta de documentos probantes.

A família Werneck portuguesa descende do holandês Gaspar Werneck, que no século XVII se casou com Mariana Magalhães, e andou em viagens de exploração pelas costas do Brasil.
Que parentesco há entre Gaspar e João Vernek, iniciador da família no Brasil, não se pode averiguar, ou, melhor, não se encontrou documentos que permitisse fazer a ligação.
Com o nome de Werneck existem várias famílias na Alemanha (Wurtemberg, Hannover, Baviéra, Prussia Oriental, etc...), onde se encontram também as variantes Wernicke e Wernecke. A noite dos tempos, porém, dificulta as indagações de parentesco entre os vários ramos.

Há outros ramos não descendentes do padre Vernek: A árvore de 1879 toma como tronco inicial, Ignacio de Souza Vernek casado com Francisca das Chagas, e que, ficando viúvo com 12 filhos, se ordenou padre.

Mas, ele tinha uma tia - Angela de Souza -, que, se casando com Fabião Pereira de Azevedo, deixou uma filha, - Anna Maria Vernek -; tinha também um irmão - Manoel de Azevedo Ramos -, que se casou com essa prima Anna, deixando próle numerosa. São Wernecks de outro ramo, mas vão enumerados a seguir para aproveitamento, em futuras pesquisas, dos preciosos dados deixados pelo Monsenhor Alves em seu arquivo:

01 José Maria Guadelupe ................ não está a data de nascimento.
02 Maria da Conceição ................. nascida em 20 - Agosto ---- 1771.
03 Antonia ................................... nascida em 11 - Outubro --- 1772.
04 João ........................................ nascido em 12 - Abril ------ 1774.
05 Manoel de Azevedo Mattos..... nascido em 26 - Dezembro - 1775.
06 Anna Joaquina de São José...... nascida em 11 - Agosto ----- 1778.
07 Joaquim ................................. nascido em 18 - Outubro --- 1779.
08 Felix ......................................... nascido em 25 - Maio ------ 1784.
09 Maria ...................................... nascida em 16 - Agosto ----- 1785.
10 Quitéria ................................... nascida em 29 - Janeiro ---- 1788.

É o que se encontra em um "esquema" deixado pelo Monsenhor Alves, que, tendo em sua mão o arquivo eclesiástico, encontrou esses dados nos livros de batizados, dos quais fez um resumo, indicando os anos a que cada um se refere, e, a requerimento de D. Sebastião Leme, nosso Arcebispo, está transcrito na Revista de Estudos Genealógicos, de São Paulo, Praça da Sé, nº 60, à página 325 do Nº 6, ano III.

O folheto sobre - Memória da Fundação de Vassouras - escrito por Mattoso Maia Fórte, baseando-se em documentos particulares, dá mais três filhos para Manoel de Azevedo Ramos, irmão do Padre Vernek, que ele se engana, dizendo ser genro, cujos filhos a mais são: Ignacio de Souza Vernek, (com o nome igual ao tio), Theodoro e Isabel Maria. Não dá, porém, Quitéria, que o Monsenhor Alves encontrou decerto, nos ditos livros.
Este 2º Ignacio de Souza Vernek, filho de Manoel de Azevedo Ramos, pode ser o patriarca dos Werneck de Muriaé, de que adiante se fala. A pesquisa deve caber aos interessados diretos. Nós temos dificuldades em pesquisar fora do nosso ramo, e limitamos nossos trabalhos à árvore de 1879 já várias vezes citada.

Com relação a esse ramo, encontra-se no Livro do Jubileu da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, formado engenheiro civil, em 1880, Joaquim Reginaldo de Azevedo Werneck. A certidão de batismo existente na escola, diz: " filho de Joaquim Reginaldo de Souza Werneck (que deve ser o nº 7, atrás enumerado), e de D. Jesuina Candida de Oliveira Werneck". "Foram padrinhos, José Maria Guadelupe e D. Francisca de Azevedo Manso".
Convém observar aqui este sobrenome "de Oliveira", que traz luz sobre a origem de Jesuina Policena de Oliveira, mãe do 3º Tronco, nas segundas núpcias de Fernando Luiz dos Santos Werneck. Sua neta, D. Alda, hoje com 82 anos, irmã de Americo Werneck, já falecido, diz saber que é uma Guadelupe. De fato, seu pai, o Barão de Bemposta descende do Padre Vernek, mas sua mãe, descende dos Guadelupe, de um dos filhos de Manoel de Azevedo Ramos.

Nota - Anna Joaquina de São José, da filiação atrás enumerada, não é a mãe da Viscondessa de Ipiabas, que tem igual nome, pois, esta era filha de Francisco José Alves e Anna Maria de Jesus, como se verifica nas notas do Monsenhor Alves.
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Também em Leopoldina e Muriaé, Minas, existe numerosa família Werneck, a que designamos por Wernecks de Muriaé.

"Procedente de Valença, dizem os informantes, onde já deixou filhos e netos, mais ou menos, em 1835, veio o casal Ignacio de Souza Vernek e sua mulher Albina Pinheiro de Lacerda".

Segue-se numerosa descendência, mas nenhuma ligação possível se encontra com as pessoas indicadas na árvore de 1879. A origem desse Ignacio de Souza Vernek não foi ainda descoberta; quando ele foi para Muriaé ou Leopoldina, em 1835, o Padre Vernek já havia falecido em 1822.
Em toda a descendência deste não há nenhum Ignacio casado com Albina; os vários Ignacios deste ramo, com idade para terem filhos e netos em 1835, estão enumerados com suas próles mais adiante neste livro.
Falamos atrás em um Ignacio de Souza Werneck, filho de Manoel de Azevedo Ramos, sobrinho, e com igual nome do Padre Vernek, e que, nascido mais ou menos em 1790, combina a idade para o Patriarca dos Werneck de Muriaé. Seria preciso pesquisar o nome de sua mulher, que deve ser Albina Pinheiro de Lacerda.
Deixamos este trabalho aos interessados.

Além destes ramos, há no Rio e no interior, outras famílias - Lacerda Werneck -, oriúndas do Comendador Felicio Augusto de Lacerda. Mas, Felicio não figurou na árvore de 1879, e nós somos obedientes à orientação daquela árvore. Além disto, o próprio Felicio não adotou o sobrenome - Werneck -. Consideramos, então, como família estranha a nossa.

O 2º quadro de fls. 91 bis, indica o entrelaçamento da nossa família Werneck com os Gomes Ribeiro de Avellar. Nele se percebe, pelo esquema, que Gomes Ribeiro veio do lado paterno - Luiz Gomes Ribeiro _, e Avellar, do lado materno, de Joaquina Mathilde, filha de Antonio Ribeiro de Avellar, português, nascido em 18 de Abril e batizado em 3 de Maio de 1739, na Freguezia de Sant'Ana do Cannóta, termo da Vila de Alemquer, no Patriarcado de Lisboa. Negociante no Rio. Seu depoimento no processo Tiradentes constitue uma defesa do réu. Capitão, falecido antes de 1739.
O tronco Werneck, pelo casamento em 1769, é mais velho 25 anos que o Gomes Ribeiro, que data de 1794. Várias famílias nasceram desse entrelaçamento: Visconde da Parahyba deu origem aos Avellar da Rocha Werneck (do tronco nº 11); o Barão do Paty fundou o ramo Lacerda Werneck (tronco nº 10); o Major José Barbosa dos Santos fundou parte do grande ramo Santos Werneck (tronco nº 4); o Comendador José Ribeiro de Avellar, que mandou 4 filhos para a Guerra do Paraguai, fundou os Werneck de Avellar (tronco nº 14), ou, Maria Francisca Werneck de Avellar; e Ignacio, filho do Capitão Francisco das Chagas, fundou os Avellar Werneck (tronco nº 13), ou José Ignacio de Avellar Werneck.

Deve-se notar a diferença do Avellar deste último ramo, oriúndo de Bernardina, filha do Barão do Ribeirão, do Avellar oriúndo daquela testemunha do processo de Tiradentes. São duas origens diferentes, que, dos próprios descendentes, não raras vezes, se ouve agora acentuar.
Os principais destes dados, devemos ao Monsenhor Antonio Alves Ferreira dos Santos, outrora Vigário do Rio de Janeiro, auxiliando André Peixoto de Lacerda Werneck.

O Monsenhor Alves é bastante aparentado com os Vieira Machado (veja esquema de fls. 145 bis que foi publicado no Jornal "A Ilustração Brasileira" de Julho de 1928, onde figura com seus avós). Sua avó Anna Maria de Jesus era irmã de Maria Bernarda, mãe dos Almeida Ramos, e irmã também de Serafim Vieira Machado, pai de Thereza, que se casou com Francisco Gomes Pereira de Moraes, avó, portanto, do médico Dr. Affonso de Moraes, de Frederico, de Theodalo e de Pedro de Moraes; este último era pintor e foi quem desenhou a árvore dos Werneck, em 1879, que tem sua assinatura.

As duas famílias entrelaçadas no 2º quadro cooperaram na fundação dos municípios de Valença e Vassouras. A primeira estrada batida para Valença foi trabalho do Sargento-Mór Ignacio de Souza Vernek, como deixa ver a documentação apresentada por André Werneck.

A edificação da Matriz de Nossa Senhora da Glória teve começo em 1808, no local onde ainda era um aldeamento de índios. Concedida a Sesmaria de São João, na margem do rio Paraíba, os índios vinham à fazenda de São João e eram recebidos com carinho e hospitalisados, quando doentes, pelo Capitão João Pinheiro de Souza e sua mulher Isabel Maria da Visitação, filha do padre Vernek.

As terras dessa margem foram descriminadas para o município de Valença em Alvará da Corôa.

Nessa época já estava em exploração a fazenda das Corôas, em Sesmaria dada aos Rezendes, depois, Barão e Marquês de Valença.

O município de Vassouras teve como início a instalação da Freguezia do Paty do Alferes em 4 de Setembro de 1820.

Alvará da Criação da Vila:

Subindo os papeis pela Mesa do Desembargo do Paço, a Corôa só se pronunciou em 4 de Setembro de 1820: "Eu El-Rey faço saber aos que este alvará com força de lei virem que hei por bem crear no sobredito logar do Paty huma Villa com denominação de - Villa do Paty do Alferes - que terá por termo todo o territorio entre as villas de São João do Principe e de São Pedro do Cantagallo, limitando-se ao Norte pela Serra da Mantiqueira e pelo Rio Parahybuna, e ao Sul pelo seguimento da Serra do Mar e a Cordilheira do Tangoá, ficando, porem, excluida do mesmo Termo a Freguezia de Nossa Senhora da Gloria de Valença, que já fui servido mandar erigir em Villa" (Leis do Brasil; coleção Delgado. Transcrito das Memorias da Fundação de Vassouras de José Mattoso Maia Forte).

Com esse decreto, D. João VI amputou a Fazenda Nacional de Santa-Cruz, que antes atravessava o Rio Paraíba para o lado de Valença e limitou assim a jurisdição Federal na Camiada da Serra do Mar, desde a data de 4 de Setembro de 1820.

O 1º Juiz nomeado foi Francisco das Chagas Vernek, filho do Padre Vernek. Isto demonstra seu grau de instrução, o que é confirmado pela missão que adotou de educar os sobrinhos, dentre os quais o futuro Visconde de Ipiabas, que ficou com o professor na fazenda das Pindóbas enquanto seu pai se mudou para a nova Sesmaria de São João demarcada em 1816 por concessão Imperial.

Em 1833 a sede da freguezia foi mudada para Vassouras.

O valimento da família Werneck naquela época pode ser ajuizada pela concessão dessa Sesmaria, pois, a primeira desse lado esquerdo do Rio Paraíba, foi concedida ao Marquês de Baependy, com o nome de Sesmaria de Santa Monica em homenagem à Marqueza - Francisca Monica Carneiro da Costa, tia da Duqueza de Caxias - Anna Luiza de Lorêto Carneiro Vianna de Lima -. Aí foi fundada a Fazenda do Desengano Feliz, onde mais tarde, o Duque de Caxias descançava nos intervalos de seus grandes feitos. Essa fazenda pertence hoje ao Governo.

A grande testada dessa Sesmaria desce pela beirada do Rio, envolve a Estação do Desengano, hoje, Juparanã, até poucos metros abaixo da ponte da estrada de Ferro Central do Brasil.

A segunda Sesmaria, foi concedida, ao futuro Conde de Baependy, que, em 1889 ainda era Presidente do Senado. Tinha meia légua desde a primeira até o lugar conhecido com o nome - Poço do Rumo.

A terceira foi a Sesmaria de São João, com uma légua de testada, desde o Poço do Rumo até em frente a posterior Estação do Commercio, doada em 1816 ao capitão João Pinheiro de Souza, casado com Isabel Maria da Visitação, filha do Padre Vernek.

Muitos parentes vieram partilhar da cultura dessas terras, fundando aí as fazendas do Morro, do Braço Livre, da União, etc. A do Oriente, fundada pelo filho mais velho, o Visconde de Ipiabas, ainda pertence, hoje, em 1941, a seus netos, filhos de sua filha Rita, casada com o primo Dr. João Vieira Machado da Cunha, que já havia fundado a de Santa Rita. A de Santa Emilia, em frente a Estação de Concórdia, hoje, Teixeira Leite, foi fundada pelo Barão de Palmeiras que depois passou ao Comendador Luiz Vieira Machado da Cunha, ambos genros do Visconde de Ipiabas. A sede da Sesmaria ficou sendo fazenda a parte, e tocou ao Dr. Fernandes, casado com Isabel (Bilóca). Aí foram criados seus filhos - Antonio, Maria José, Alberto, Anna e Raul, que depois mudaram-se para a antiga terra de seu pai - Vassouras. A Fazenda passou à estranhos.

Hoje, o airoso sobrado de São João não existe mais, foi devorado por um incêndio, está substituido por um barracão em forma de chalet, sem vista digna para a estrada ou para o Rio, assemelhando-se a uma casa emparedada.

A Fazenda Guaritá, fundada pelo Barão de Ipiabas em 1875, logo a baixo da Sesmaria de São João, embora adquirida por compra, pertence ainda também, a família de uma descendente do capitão João Pinheiro de Souza.

Em vários outros municípios do Estado doRio de Janeiro os Werneck foram assíduos auxiliares no desbravamento do sertão para abertura de fazendas, notadamente em Paraíba do Sul e Bemposta. Neste último, as fazendas de Mar d'Espanha e Recreio ainda pertencem a D. Luiza Werneck Vieira.

O apogeu da família coincidiu, enfim, com o da cultura das terras, e se foi diluindo por ouras profissões, salientandode quando em vez, um florão nas letras ou na política, com a baixa de nível nos lucros que aquela cultura foi negando ao trabalho agrícola. Aqui não é lugar para lamentações, mas a famíllia não pode deixar passar em silêncio a falta de apoio acertado para a principal de suas aptidões, que, por toda parte do mundo coincide com os melhores interesses da riqueza dos países.

Há um 3º quadro a fls. 145 bis, que traz toda familia desde 1722 até a ligação com os Almeida Ramos, em 1860.
No ano de 1879, mais ou menos, depois de instalada a fazenda do Guaritá em 1875, estava Pedro de Moraes pintando predios nas fazendas vizinhas, quando os parentes da redondeza, Juca de Souza, da fazenda Piedade, auxiliado pelo Barão e Visconde de Ipiabas e Barão de Potengy, além de outros, que conheciam toda família, ainda pequena nessa época, deram as notas ao pintor, sendo assim construida a árvore da família Werneck, que agora serviu de guia para este trabalho.

Tem mais de um metro de altura por cerca de 60 centímetros de largura; cada galho mestre é um dos filhos do Padre Vernek; outras famílias descendentes são galhos secundários e os menores são folhas. Não menciona, porém, os cônjuges de outras famílias que entraram pelo casamento; tudo colorido com tintas de aquarela.

Na base da árvore está escrito: Ignacio de Souza Vernek, casado com Francisca das Chagas. Atualmente as cores estão já muito diluidas e as letras em alguns lugares quasi ilegíveis, razão porque não figura aqui em fotogravura.

Uma cópia fiel existe, feita a óleo, na sala de visitas da família Ipiabas, naturalmente copiada por algum artista do Rio de Janeiro.

É esta a árvore da família do padre Vernek até 1879, que aqui procuramos desenvolver minuciosamente com todos os casamentos e a descendência completa até nossos dias, para que daqui há 50 anos nossos netos saibam quem foram seus avós.

Infelizmente, alguns troncos, dos filhos de João José Alves, genro do padre Vernek, assim como da neta Rosa Viterbo de Souza Abreu, desapareceram por completo, tornando o trabalho falho nestas partes. Os outros troncos estão em grande maioria completos, esperando que os parentes nos perdoem qualquer falha que nossa boa vontade não bastou para evitar.

Grafia da palavra Werneck

Existe no Arquivo Público uma caixa com documentos da família Werneck, aí entregue por André Peixoto de Lacerda Werneck - Classe XX, Coleção nº 12 - de 1 a 10 volumes.
No 4º Volume, folhas 7, em uma escritura de terras, está, do próprio punho a assinatura de -Ignacio de Souza VERNEK, assinando por sua filha Maria Angelica, que não sabe ler nem escrever.
No mesmo Volume, logo adiante, estão dois documentos de 1831 e de 1838, assinados do próprio punho - Francisco Luis dos Santos VERNEK e sua mulher Maria Francisca das Chagas VERNEK, ambos sobre provisão de oratório para sua fazenda de São Francisco (entre a estação do Commercio e o de Massambará). Há outras assinaturas esparsas dos filhos do padre Vernek, escrevendo sempre -- VERNEK.
Já em 1854, no mesmo Volume, poucas folhas adiante, o Dr. João Barbosa dos Santos WERNECK, (assinatura do próprio punho), e D. Zeferina Adelaide das Chagas WERNECK (idem), genro e filha do citado Francisco Luis, pedem em requerimento ao Bispo, provisão de dispensa do impedimento (primos irmãos colaterais) que os liga, para se receberem em matrimônio na Igreja Paroquial, desejando fazê-lo em qualquer Igreja ou Oratório, etc.
André Werneck publicou em cartões postais litografados, em uma notícia sobre seu pai, o Dr. Luiz Peixoto, o seguinte: como se vê do autógarfo abaixo (que não vai aqui transcrito, porque, está muito apagado, sem possibilidade de reprodução), - primitivamente seu pai grafava - Vernek (com V e sem C) como todos os antigos, inclusive seu avô, o Barão de Paty do Alferes, (Arq. Nac. Docs. sobre a Família Vernek; Inst. Hist. Genealogia dos Vernek). O último autógrafo do punho do Barão do Paty é do seu livro de assentos domésticos; refere-se ao batizado do autor desta obra, de que foram padrinhos os avós paternos (no cartão autografado só se pode ler: D. Anna Mathildes Vernek).
Julgamos, então, agora, em 1941, obedecer à vontade dos nossos ancestrais, escrevendo - VERNEK - para o Padre e seus filhos, e WERNECK - para todos os descendentes.
Para quem quiser conhecer com mais detalhes a vida pública do Sargento-Mór Ignacio de Souza Vernek e o acatamento que lhe dispensava a Corôa de Portugal, indicamos dois artigos publicados por André Werneck no Jornal do Comercio de 21 de Novembro de 1909 e de 26 de Maio de 1911, que se encontram na Biblioteca Nacional e no Arquivo Público, junto aos documentos da Família Werneck. Este livro não adotou preferenciais; é um livro feito com cooperação de todos; aqueles que mais se interessaram teem naturalmente seus ramos melhor desenvolvidos.

8 comentários:

Monica Nitz disse...



olá me chamo Monica, sou do Espírito Santo e em minha família conta-se a história de que eram Werneck e em algum momento da história mudaram para o sobrenome Macedo.....vocês já ouviram falar dessa história? procuro uma raiz dos werneck que viveram em Campos dos Goytacases RJ em uma fazenda de cana de açúcar, que depois da escravidão caiu em ruínas e os descendentes dessa família migraram para Muqui/ cachoeiro do itapemirim ES...se puderem me ajudar com alguma pista eu gradeço
saudações Monica

Unknown disse...

Oi me chama no whatsapp que eu sou Werneck, nós temos um grupo da família onde muitos moram no rio de janeiro, talvez alguém lá saiba dessa história chama lá 042998155782

Unknown disse...

Gente, Boa tarde! Tbm estou tentando entender nossa árvore, me adicionem por favor. Me chamo Tamires de Souza Werneck e sou de São José do Vale do Rio Preto onde tem uma família enorme de Werneck. Tel 32988006818. Atualmente moro em MG

Unknown disse...

Sou de Origem Werneck Cidade Apiai SP

Unknown disse...

Sou do rio e tb sou werneck

Unknown disse...

Olá, meu nome é Claudia Werneck Pinto, sou neta de Edgard Machado Werneck e Izaltina de Amorim Werneck, moro no Rio de Janeiro.

Unknown disse...

Olá, meu nome é Claudia Werneck Pinto, sou neta de Edgard Machado Werneck e Izaltina de Amorim Werneck.

Anônimo disse...

Ola, sou Werneck, lembro que meu avô se chamava Arervulo Werneck Genofre. Meu pai, Victor Werneck Genofre.